maio 31, 2006
maio 24, 2006
A Ficção e a Realidade
É legítimo um livro de ficção misturar factos históricos reais com factos históricos ficcionados sem que o leitor se aperceba do ponto onde começa um e acaba o outro?
Deverá o seu autor indicar que esta situação se irá passar durante a acção do livro?
Como já disse eu gostei muito do Código da Vinci. Achei que ele escreve uma história de suspense com mestria e gostei do tema. No entanto, durante toda a leitura estive sempre na dúvida (e ia pesquisando) se o que estaria a ler seria verdade ou mentira.
Eu tenho, felizmente, instrução, conhecimento, acesso a informação (e um Pai fantástico), e por isso consigo questionar-me e ir investigar. Mas nem todos o conseguirão. Será justo para estes estarem a ler algo que pensam ser real porque ninguém lhes explicou que nem tudo era o que parecia ser?
Tudo isto são questões que eu me levanto e para as quais não tenho respostas claras. Tenho tendência a achar que deverá ser dada uma informação do autor mas não tenho a certeza.
O que acham?
maio 23, 2006
Dois Filmes
No Domingo fui ver o “Código da Vinci”. Gostei. Achei o filme muito fiel ao livro e as interpretações também me pareceram verosímeis relativamente ao livro com excepção, talvez, da actriz Audrey Tautou, que tem um tipo muito específico que não se enquadra tão bem numa personagem tão normal.
A história quase todos a conhecem. Os que ainda não a conhecem estão em vantagem porque vão tirar melhor partido do suspense do filme. Os que já conhecem… pronto… já sabem o fim!
Agora não se esqueçam de ver este filme com alguma “desconfiança”. Nem tudo o que lá é relatado condiz com factos reais apesar de ser apresentado como tal. Depois de ver o filme convém informarem-se um pouco mais sobre o assunto para não “comerem gato por lebre”!
Ontem fui ver o “Freedomland”. Gostei muito! Um filme que foca bem o estado de tensão permanente que se vive na sociedade actual. Excelentes interpretações, excelente história, excelente a forma como é contada. Mais do que um filme sobre crianças desaparecidas é um filme sobre uma sociedade em vias de desaparecer tal como a conhecemos.
Não conto mais porque é preciso ver para perceber!
maio 22, 2006
Forever Tango!
No Sábado fui ver este espectáculo ao Casino de Lisboa. Fui ver e adorei!
Uma orquestra fantástica, 10 bailarinos esplêndidos (espero não me ter enganado na contagem), um cantor a fazer lembrar os cantores antigos de Tango, lindas músicas, muito sentimento, muita paixão e muito talento!
Depois de uma semana num workshop com um dos bailarinos da companhia este espectáculo foi a cereja em cima do bolo!
Um agradecimento a todos por me terem proporcionado uma noite muito bonita e um agradecimento especial ao Cláudio Villagra por ter partilhado um pouco da sua técnica e do seu sentimento.
Umas palavras sobre o Casino:
Gostei muito do espaço, e adorei o auditório que permite uma excelente visibilidade de qualquer lado devido à sua grande inclinação. No fim do espectáculo as cortinas abrem-se e um vidro permite ver o espectáculo que se desenrola no espaço exterior.
maio 19, 2006
As portas dos Bancos são como a Vida!
Calculo que todos estejam familiarizados com as portas dos Bancos, aquelas que só abrem quando a outra já se fechou.
Ora bem, na nossa Vida é igual.
Só podemos abrir uma porta depois de fechar, ou deixar fechar, uma outra. No entretanto, até podemos ir tratando de outros assuntos (levantar dinheiro ou consultar saldos no MB). Ou podemos não querer tratar de nada mas, mesmo assim, só podemos abrir a segunda porta depois da primeira estar fechada.
E mesmo que por algum motivo mais recôndito não nos apeteça abrir a segunda porta, uma outra pessoa só poderá fazê-lo se já tivermos fechado a primeira.
………………………………………………………………
Eu sei! Passei-me! :D
maio 17, 2006
As coisas boas da Vida
Sentar em frente ao Mar em silêncio.
Sentar em frente ao Mar com um bom acompanhamento musical.
Sentar em frente ao Mar a falar de coisas banais e agradáveis.
Dançar!
Dançar descontraidamente.
Dançar com a toda a nossa Alma.
Dançar!
Ler as coisas bonitas que os nossos amigos nos escrevem.
Ouvir as coisas bonitas que os nossos amigos nos dizem.
Escrever coisas bonitas aos nossos amigos.
Dizer coisas bonitas aos nossos amigos.
Partilhar as minhas tristezas com a minha família.
Partilhar as minhas alegrias com a minha família.
Partilhar maus momentos com a minha família.
Partilhar bons momentos com a minha família.
Brincar com o meu sobrinho.
Rir-me com o meu sobrinho.
Fazer mimos ao meu sobrinho.
Receber mimos do meu sobrinho.
Viver de consciência tranquila.
Viver em paz comigo mesma.
Viver em paz com os outros.
Viver serenamente, em equilíbrio, com confiança e feliz!
* A ordem é aleatória
Sentar em frente ao Mar com um bom acompanhamento musical.
Sentar em frente ao Mar a falar de coisas banais e agradáveis.
Dançar!
Dançar descontraidamente.
Dançar com a toda a nossa Alma.
Dançar!
Ler as coisas bonitas que os nossos amigos nos escrevem.
Ouvir as coisas bonitas que os nossos amigos nos dizem.
Escrever coisas bonitas aos nossos amigos.
Dizer coisas bonitas aos nossos amigos.
Partilhar as minhas tristezas com a minha família.
Partilhar as minhas alegrias com a minha família.
Partilhar maus momentos com a minha família.
Partilhar bons momentos com a minha família.
Brincar com o meu sobrinho.
Rir-me com o meu sobrinho.
Fazer mimos ao meu sobrinho.
Receber mimos do meu sobrinho.
Viver de consciência tranquila.
Viver em paz comigo mesma.
Viver em paz com os outros.
Viver serenamente, em equilíbrio, com confiança e feliz!
* A ordem é aleatória
maio 15, 2006
maio 13, 2006
Transformar
O epitáfio de alguém dizia:
"Quando era jovem queria mudar o Mundo. Lutei, lutei e não consegui absolutamente nada.
Um pouco mais velho achei que seria melhor mudar só o meu País. Lutei, lutei e nada aconteceu.
Quando ancião decidi que o melhor era mudar apenas a família. Lutei, lutei e, mais uma vez, nada.
Hoje no leito da minha morte percebo que me deveria ter mudado a mim. Então, quem sabe, tudo Há minha volta se teria transformado também"
"Quando era jovem queria mudar o Mundo. Lutei, lutei e não consegui absolutamente nada.
Um pouco mais velho achei que seria melhor mudar só o meu País. Lutei, lutei e nada aconteceu.
Quando ancião decidi que o melhor era mudar apenas a família. Lutei, lutei e, mais uma vez, nada.
Hoje no leito da minha morte percebo que me deveria ter mudado a mim. Então, quem sabe, tudo Há minha volta se teria transformado também"
maio 04, 2006
maio 03, 2006
Vale a pena ler com música, no último da Simone (ao vivo)...
Mande notícias do mundo de lá
diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
quando quero
Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
são só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
é o mesmo trem
da partida
A hora do encontro
é também
despedida
A plataforma dessa estação
é a vida
desse meu lugar
é a vida desse meu lugar
é a vida...
diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
quando quero
Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
são só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
é o mesmo trem
da partida
A hora do encontro
é também
despedida
A plataforma dessa estação
é a vida
desse meu lugar
é a vida desse meu lugar
é a vida...