Um fim-de-semana, três frases, uma montanha de conhecimento!

Para quem vive na preocupação de ser perfeito e na amargura de ter errado:

«Todo o Santo tem um Passado e todo o Pecador tem um Futuro»


Para quem critica ou elogia os outros e se esquece de olhar para si:

«Quando pensamos que estamos a olhar pela janela estamos na realidade a olhar para o espelho»


Para quem se esquece de como o Medo é o nosso maior inimigo:

«O Medo é o inimigo dentro de casa»


A mim, todas elas me tocaram!

Portas

Aqui no trabalho a entrada é composta por duas portas. Uma fixa e outra que abre e fecha. Supostamente para entrarmos devemos puxar a porta da direita. Como as portas estavam avariadas, desde que vim para cá que, para entrar, devíamos empurrar a porta da esquerda.

Isto até segunda-feira que passou. Nesse dia, arranjaram as portas e passamos a fazer a entrada da forma correcta: puxando a porta da direita. Mas o meu cérebro, baralhou-se coitado! Todos os dias eu tento empurrar a porta da esquerda, depois tento empurrar a da direita e finalmente puxo-a para entrar. Um verdadeiro ritual.

Eu sei que a Ciência Neurológica explica estas coisas.

Mas acompanhem-me nesta divagação… já viram quantas vezes na Vida nós continuamos a empurrar a porta da esquerda apenas porque sempre fizemos assim? Já viram quanto pouparíamos em tempo e dor (sim, tentar entrar por uma porta que não abre dói!) se simplesmente nos motivássemos para mudar?

As portas e as analogias são uma constante na minha Vida!

Violência entre namorados

Nos últimos dias têm saído imensos artigos em jornais e revistas sobre violência no namoro. As televisões também têm alertado para este tema através de reportagens. Campanhas têm sido feitas e podem ver-se cartazes espalhados pelo país e anúncios televisivos. São-nos mostradas estatísticas, denunciados casos reais, dadas explicações e feitos avisos. A tentativa é alertar os jovens para uma situação que trará sempre consequências terríveis para as pessoas e que pode terminar em grande tragédia como já tem acontecido.

Mas que resultados podem advir de tudo isto quando uma cantora, Rihanna, é agredida selvaticamente pelo namorado, Chris Brown, e depois acaba por perdoá-lo, volta para ele e retira a queixa?

Cada um saberá da sua vida mas eu gostaria de alertar que, uma vez exercida a violência uma primeira vez, a situação dificilmente tem volta e para que não volte a acontecer as pessoas têm que se submeter a terapias que as ajudem a controlar a sua raiva. Não há amor, desculpas ou arrependimento que impeça alguém de voltar a agredir e não há “nunca mais” que seja verdadeiro sem que a pessoa se trate.

Mas, na minha opinião, ao primeiro sinal de violência o melhor é o afastamento radical. O amor-próprio e a auto-estima do agredido assim o exigem.

Nota final:

Eu SEI que não é fácil e que muitas vezes temos a tentação de achar que temos culpa em relação à agressão do outro. Mas a verdade é que nada justifica uma agressão… NADA!