fevereiro 15, 2007

Pecados Íntimos


Não, não me vou confessar! “Pecados Íntimos” é um nome de um filme que, por sinal, me agradou bastante.

Ontem, Dia de S. Valentim, arrisquei tudo e resolvi ir ao cinema. Pensei que ia estar rodeada de parzinhos de namorados mas estava enganada. As poucas pessoas que lá estavam eram inofensivas para o frágil estado emocional de uma solteira em dia especial para os comprometidos! :D E, melhor ainda, uma amiga de quem gosto muito (não é graxa!) resolveu acompanhar-me o que tornou a ida ao cinema mais agradável ainda.

Ainda antes de comentar o filme gostava de explicar uma coisa: é suposto que quem assiste a um filme numa sala de cinema esteja caladinho!! E, se por acaso, tiverem uma necessidade urgente de falar, por favor utilizem um bocadinho o cérebro porque quem está ao lado não aguenta não soltar uma gargalhada! :D

Quanto ao filme, gostei!

É um filme sobre muita coisa. É um filme sobre gente com vidas insípidas e conversas fúteis. É um filme sobre os efeitos da inadaptação. É um filme sobre o problema dos distúrbios sexuais. É um filme sobre a descriminação que essas pessoas sofrem. É um filme sobre como essa descriminação pode ser, ou não, ultrapassada. É um filme sobre como podemos atormentar a mente dos nossos filhos com coisas que não aconteceram. É um filme sobre o amor. É um filme sobre o amor entre pais e filhos e entre homens e mulheres. É um filme sobre a família. É um filme sobre as escolhas que fazemos na nossa vida. É um filme sobre o inesperado que nos obriga a mudar as nossas escolhas. É um filme sobre o nosso inconsciente que nos leva a fazer coisas que vão alterar o rumo dos acontecimentos. É um filme sobre maturidade e imaturidade.

Só também ainda não percebi, Zeni, porque se chama o filme “Little Children”… :D Será porque, no fundo, aqueles adultos todos são como crianças imaturas?


3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Essa explicação para o título original do filme ocorreu-me também, mas mesmo assim não faz muito sentido, pelo menos para mim. (pq nesse caso devia ser "crianças grandes"!)

Eu gostei do filme, mas ficou um pouco aquém das minhas expectativas. Acho que é sobretudo um filme sobre como a vida das pessoas é cheia de armadilhas que elas próprias criam e como se deixam apanhar nelas.

fevereiro 15, 2007 11:49 da manhã  
Blogger S. said...

Eu não vi o filme, mas tenho a convicção que assim é. Os adultos (a maioria deles) são crianças irresolvidas. Daí as dúvidas, os jogos, as inseguranças dos adultos. As crianças conseguem, às vezes, ser bem mais seguras.

fevereiro 21, 2007 11:57 da manhã  
Blogger Rosa said...

É dois filmes dentro do mesmo filme. Eu gostei, mas acho que podiam ter optado só por um! :)

fevereiro 22, 2007 4:33 da tarde  

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