Babel
No primeiro dia do ano fui ver este filme. E não restam dúvidas de que o meu ano começou bem a todos os níveis!
No início custou-me a entrar no filme. Cheguei a pensar que ia apanhar uma seca mas depois a história começa-nos a envolver e entra-se numa espiral de emoções que nos faz sair da sala de cinema tristes e ao mesmo tempo reconfortados.
Tristes porque a história tem momentos muito, muito tristes.
Reconfortados porque mostra como fazemos todos parte de uma mesma comunidade, a Terra, e como podemos entre nós encontrar laços e apoio que nos ajudem a ultrapassar as nossas dificuldades. E como muitas vezes esses laços não são criados com quem está mais próximo de nós, culturalmente ou familiarmente, mas sim com quem, à partida, pareceria impossível comunicarmos.
Para mim, o filme ainda tem uma nota mais emotiva: os laços que se criam entre a personagem principal e o seu guia. O filme passa-se em Marrocos. E eu não pude deixar de me lembrar da minha caminhada no deserto e de como o apoio do nosso guia foi preciosa. Tenho a certeza que se nos víssemos em dificuldades poderíamos contar incondicionalmente com a ajuda do Mohammad.
Viajar e partilhar experiências com os povos de cada país (coisa que adoro fazer) ajuda a perceber como este filme faz sentido!
1 Comments:
Gosto de filmes assim, que mexem connosco...
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