novembro 30, 2006

Referendo


E pronto, cá está ele outra vez: o referendo sobre o aborto.

E, juntamente, com o referendo virão mais discussões e campanhas idiotas sobre o aborto. Idiotas porque o que se discute nestas campanhas e debates associados não faz, para mim, muito sentido. Os “argumentos” utilizados são, a maioria das vezes, muito desagradáveis e sem sentido.

E começa logo pela célebre frase “eu sou contra o aborto”! Ora que grande novidade! Haverá alguém que seja a favor do aborto? Eu penso que não!

A discussão deve centrar-se na liberalização e despenalização, ou não, do aborto. Eu, por mim, sou a favor da liberalização do aborto porque penso que, mesmo podendo haver algumas excepções, uma mulher só faz um aborto se tiver razões muito fortes para o fazer. E quando o faz sofre emocionalmente com isso. E, no mínimo, deverão ter direito a poder fazê-lo com segurança e dignidade.

A despenalização é, na minha opinião, uma questão sem sentido: “não liberalizamos mas não levamos as mulheres que o fazem a Tribunal” parece-me de uma hipocrisia atroz.

E pronto, estes são os meus argumentos. Aceito que nem todos vejamos a coisa da mesma forma. A única coisa que peço é que argumentem com sentido e sem ofender ninguém. Vale para os partidários do Não e para os partidários do SIM.

novembro 18, 2006

Mais Casablanca




SAM (lightly): Ain't you planning on going to bed in the near future?

RICK: No.

SAM: You ever going to bed?

RICK: No.

SAM: Well, I ain't sleepy either.

RICK: Good. Then have a drink.

SAM: No. Not me, boss.

RICK: Then don't have a drink.

SAM: Boss, let's get out of here.

RICK (emphatically) No, sir. I'm waiting for a lady.

SAM (earnestly): Please, boss, let's go. Ain't nothing but trouble for you here.

RICK: She's coming back. I know she's coming back.

SAM: We'll take the car and drive all night. We'll get drunk. We'll go fishing and stay away until she's gone.

RICK: Shut up and go home, will you?

SAM (stubbornly): No, sir. I'm staying right here.

Sam sits down at the piano and starts to play softly, improvising.

Page 51 screenplay

RICK: They grab Ugarte and she walks in. Well, that's the way it goes. One in, one out. Sam?

SAM: Yeah, boss?

RICK: Sam, if it's December 1941 in Casablanca, what time is it in New York?

SAM: Uh, my watch stopped.

RICK: I bet they're asleep in New York. I'll bet they're asleep all over America.

Suddenly he pounds the table and buries his head in his arms. Then he raises his head, trying to regain control.

RICK: Of all the ginjoints in all the towns in all the wold, she walks into mine. He holds his head in his hands.

RICK: What's that you're playing?

SAM: Just a little of my own.

RICK: Well. stop it. You know what I want to hear.

SAM: No, I don't.

RICK: You played it for her and you can play it for me.

SAM: Well, I don't think I can remember it.

Page 52 screenplay

RICK: If she can stand it, I can. Play it!

Sam: Yes, boss.

Sam starts to play "As Time Goes By".

Rick just stares ahead as orchestra MUSIC slowly joints Sam's playing.

novembro 06, 2006

Casablanca

Saudades de Casablanca