janeiro 26, 2006

O Acaso

Qual o papel do “acaso” da nossa Vida?

Será que o que nos acontece, as pessoas que conhecemos, as coisas que fazemos têm mão do “acaso”? Ou será que o “acaso” não existe?

Eu acho que o “acaso” não existe! Acho que tudo o que nos acontece na Vida tem uma razão de ser. As pessoas que fazem parte do nosso percurso ou que vamos encontrando ao longo do percurso não existem por acaso. As coisas acontecem de determinada forma porque era assim que fazia sentido. São aquelas pessoas, com aquelas características, porque faz sentido que assim seja.

Para mim, tudo tem uma razão e tudo faz parte de uma aprendizagem.

Cabe-nos a nós descobrir o que precisamos de aprender e como podemos aprender com o que acontece na nossa Vida.

16 Comments:

Blogger Bitchoman said...

Sim, estou plenamente de acordo contigo. Mas qdo falo em acaso, falo de determinadas coisas que acontecem não por tua vontade...mas por obra da sorte ou do azar...

janeiro 26, 2006 5:06 da tarde  
Blogger Alma said...

Não sei se viste, mas o início do "Magnolia" começa com três incríveis acasos (verídicos).
Todo o resto do filme trata do habituais (mas não banais) temas da vida - amor, morte, tristeza, etc, - mas sempre interligados pelo dito acaso, pela enorme questão que é "E se?).
Se eu não tivesse encontrado, seu não tivesse feito, etc., e respectivos inversos...

janeiro 26, 2006 5:11 da tarde  
Blogger Salseira said...

Bitchoman,
Sorte e Azar são coisas que dão jeito para não assumirmos plena responsabilidade pela nossa vida. Se as coisas nos correm mal dizemos que tivemos azar e nem pensamos o que teremos feito que nos levou àquela situação.

Alma,
A questão é: Se esse acaso aconteceu é porque é suposto aprenderes alguma coisa com ele... Logo, para mim, não é um acaso. Faz parte da tua missão nesta vida... se acreditares nisto claro!

janeiro 26, 2006 5:15 da tarde  
Blogger Bitchoman said...

Ora nem mais....é precisamente isso que quero dizer. As coisas não acontecem sem um objectivo...mas muitas vezes nós não controlamos certos factores...

janeiro 26, 2006 5:16 da tarde  
Blogger Alma said...

Mas ao dizeres missão pressupõe uma contingência, algo que está dirigido, logo algo parecido com o destino, aquilo que dizes não acreditar...

janeiro 26, 2006 5:20 da tarde  
Blogger Bitchoman said...

O que acho é que estamos todos de acordo e estamos a "discutir" questões de semântica...e o acaso já se encarregou de nos arranjar um bom tema de conversa para quando nos encontrarmos todos!!! :)))

janeiro 26, 2006 5:22 da tarde  
Blogger Salseira said...

Alma,

Fizeste-me pensar...

MMM... pois... eu não credito no Destino como sendo sinónimo de a nossa Vida estar definida à partida. Que tudo o que nos acontece estava programado e que em algum lado está escrito aquilo que nos vai acontecer.

Acho que temos uma Missão a cumprir e que a podemos cumprir ou não. E que cumpri-la ou não depende apenas de nós, da forma como encaramos a vida, e como aprendemos com ela.

Na realidade, acaso e destino são coisas opostas, não?

janeiro 26, 2006 5:26 da tarde  
Blogger Salseira said...

Bitchoman,

Nisso acho que tens razão. Arranjámos um bom motivo de conversa! :)

janeiro 26, 2006 5:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu também acredito que tudo o que nos acontece, as coisas boas e más, têm um propósito, fazem parte de uma aprendizagem, como diz a Salseira.

Mas também não acredito que o destino esteja traçado e que nós não temos influência para o modificar. Acho que tudo faz parte de um “jogo” em contínua mutação, como um puzzle em que as peças encaixam umas nas outras e em que essas mesmas peças estão continuamente a mudar de formato, para melhor se adaptarem umas às outras. As peças podem estar previamente definidas, mas cabe-nos a nós alterar o tamanho e a forma dessas peças.

Somos nós que vamos construindo e moldando o puzzle que já estava estabelecido para a nossa vida. E podemos "falhar" algumas dessas peças e não acabar o puzzle. Depende de nós se conseguimos fazer e terminar o puzzle.

janeiro 26, 2006 5:31 da tarde  
Blogger Bitchoman said...

Eu acredito que básicamente o Destino já está traçado...a nós cabe-nos escolher o caminho para lá chegar...com uma ajudinha do Acaso!

janeiro 26, 2006 5:33 da tarde  
Blogger Alma said...

No meu entender, acaso, destino, random walk, coincidência, o que lhe quiserem chamar, são a mesma coisa!
Acho piada, até muita piada, às coincidências, aquelas coisas que têm tudo para não acontecer e...acontecem!
Pode ser que nos encontremos todos, por destino, coincidência ou...talvez não!

janeiro 26, 2006 5:36 da tarde  
Blogger Alma said...

Zeni: concordo.
Temos um certo grau de liberdade em relação à imponderável; mas não muito, algum, capaz de alterar completamente a nossa vida mas também desse desgraçado, pronto, senhor desgraçado, chamado imponderável, nos desfazer as nossas ilusões...

janeiro 26, 2006 5:42 da tarde  
Blogger Bitchoman said...

E agora concordo com Alma!

janeiro 26, 2006 5:43 da tarde  
Blogger Salseira said...

E eu concordo comigo e com a Zeni :)

janeiro 26, 2006 5:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por vezes estamos cegos, ao ponto de enveredar por um caminho que não nos leva a lado nenhum, desviando-nos do trilho principal!! Há quem tenha a sorte de voltar sempre a esse trilho principal e há quem se embrenhe no mato e por lá fique perdido!

Bom e há atalhos e desvios que valem a pena!

janeiro 26, 2006 5:47 da tarde  
Blogger Alma said...

Em relaçao aos atalhos, concordo, só posso concordar (olha quem!)
O que orienta o caminho são os princípios/valores; a meta é tudo aquilo que desejamos.
O imponderável altera-nos a maneira de atingirmos (ou não atingirmos), por intermédio dos valores, a nossa meta.
De toda a maneira, a mesma meta, regida pelos mesmos valores, pode ser atingida de formas diferentes.
Todos os dias reequacionamos as nossas opções, trajectos pessoais.
De outra forma davamos em loucos...

janeiro 26, 2006 5:58 da tarde  

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