abril 26, 2007

Foi bonita a festa pá!

Foi bonita a festa pá!

Ontem fui à Avenida ver o 25 de Abril. Fui por mim, e fui por ti, uma espécie de homenagem. Senti-me perto de ti e até, confesso, verti umas lágrimas.

Vi as pessoas a passearem de cravo vermelho ao peito, comprei eu própria um cravo vermelho e coloquei também ao peito. Ouvi as pessoas a gritarem “25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!”. Ouvi músicas de intervenção, cantei com elas e abanei-me ao seu ritmo. Fi-lo ao mesmo tempo que muitos outros de todas as idades e “feitios”!

Foi bonita a tua festa pá!

Já murcharam a tua festa pá!

Depois vieram os discursos. Chamaram as pessoas todas que tinham participado na organização da festa. Pessoas de organizações não partidárias e pessoas de vários partidos. Poderia ter sido bonito vê-los reunidos em palco, todos juntos num dia tão especial. Não foi. Uns foram apupados, outros receberam vivas! Os discursos eram, não só a relembrar o que foi o 25 de Abril, mas também a “bater” nas outras forças partidárias. O 25 de Abril trouxe-nos esta liberdade é certo. Mas não seria de esperar que, num dia como o de ontem, o princípio “a minha liberdade termina onde começa a dos outros” fosse ainda mais respeitado? Eu acho que sim. E vim embora porque quem não está bem muda-se.

Já murcharam a tua festa pá!

Continuei o meu passeio de cravo ao peito. Fui ao cinema de cravo ao peito. E troquei olhares de reconhecimento com outros que também andavam de cravo ao peito. Por este final de dia posso retomar o:

Foi bonita a tua festa pá!

abril 17, 2007

Human beings vs human doings


Connie Miller, criadora do Souldrama (terapia baseada no Psicodrama mas que tenta unir o espírito ao corpo e à mente) costuma dizer qualquer coisa como: “Don’t forget that we are Human Beings and not Human Doings!”

Em português seria mais ou menos assim: “Não se esqueçam que somos Seres Humanos e não Fazeres Humanos!”

Realmente todos nós, ou quase todos nós, nos preocupamos mais em fazermos coisas para nos agradarmos a nós e aos outros, em agirmos de determinada forma que pensamos nos trará mais felicidade ou mais compensações ou, no mínimo, menos aborrecimentos.

Talvez, na realidade, devêssemos estar mais preocupados em apenas “sermos”. Entrarmos em contacto connosco mesmo, com o nosso corpo, a nossa mente, o nosso coração, ou mesmo, a nossa alma e percebermos aquilo que somos e agirmos com a preocupação de mantermos a nossa essência mais do que preocuparmo-nos com aquilo que podemos fazer para nos sentirmos mais realizados e mais integrados.

abril 10, 2007

“Mantegan su corazón conectado con sus pies!”

Este fim-de-semana foi uma delícia!

Dancei muito, estive com pessoas de quem gosto muito e vivi momentos especiais…

Um dos mais especiais foi ter feito um Workshop de Salsa com duas pessoas que dançam com o Coração e com a Alma. Hoje em dia é difícil ver profissionais a desempenharem as suas funções com prazer e não com o intuito de alcançar o sucesso.

Na minha opinião o verdadeiro sucesso chega quando colocamos Alma e Coração em tudo aquilo que fazemos. Quando o objectivo último é a obtenção do sucesso até o podemos um dia vir a alcançar mas não teremos tido sucesso na grande arte que é Viver.

O Eddie Torres disse: “Mantegan su corazón conectado con sus pies!”

Eu adaptaria para “Mantenham todo o vosso corpo em contacto com o vosso coração!”

Ele é, definitivamente, o nosso melhor guia para uma vida mais feliz!