Foi bonita a festa pá!
Foi bonita a festa pá!
Ontem fui à Avenida ver o 25 de Abril. Fui por mim, e fui por ti, uma espécie de homenagem. Senti-me perto de ti e até, confesso, verti umas lágrimas.
Vi as pessoas a passearem de cravo vermelho ao peito, comprei eu própria um cravo vermelho e coloquei também ao peito. Ouvi as pessoas a gritarem “25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!”. Ouvi músicas de intervenção, cantei com elas e abanei-me ao seu ritmo. Fi-lo ao mesmo tempo que muitos outros de todas as idades e “feitios”!
Foi bonita a tua festa pá!
Já murcharam a tua festa pá!
Depois vieram os discursos. Chamaram as pessoas todas que tinham participado na organização da festa. Pessoas de organizações não partidárias e pessoas de vários partidos. Poderia ter sido bonito vê-los reunidos em palco, todos juntos num dia tão especial. Não foi. Uns foram apupados, outros receberam vivas! Os discursos eram, não só a relembrar o que foi o 25 de Abril, mas também a “bater” nas outras forças partidárias. O 25 de Abril trouxe-nos esta liberdade é certo. Mas não seria de esperar que, num dia como o de ontem, o princípio “a minha liberdade termina onde começa a dos outros” fosse ainda mais respeitado? Eu acho que sim. E vim embora porque quem não está bem muda-se.
Já murcharam a tua festa pá!
Continuei o meu passeio de cravo ao peito. Fui ao cinema de cravo ao peito. E troquei olhares de reconhecimento com outros que também andavam de cravo ao peito. Por este final de dia posso retomar o:
Foi bonita a tua festa pá!
Ontem fui à Avenida ver o 25 de Abril. Fui por mim, e fui por ti, uma espécie de homenagem. Senti-me perto de ti e até, confesso, verti umas lágrimas.
Vi as pessoas a passearem de cravo vermelho ao peito, comprei eu própria um cravo vermelho e coloquei também ao peito. Ouvi as pessoas a gritarem “25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!”. Ouvi músicas de intervenção, cantei com elas e abanei-me ao seu ritmo. Fi-lo ao mesmo tempo que muitos outros de todas as idades e “feitios”!
Foi bonita a tua festa pá!
Já murcharam a tua festa pá!
Depois vieram os discursos. Chamaram as pessoas todas que tinham participado na organização da festa. Pessoas de organizações não partidárias e pessoas de vários partidos. Poderia ter sido bonito vê-los reunidos em palco, todos juntos num dia tão especial. Não foi. Uns foram apupados, outros receberam vivas! Os discursos eram, não só a relembrar o que foi o 25 de Abril, mas também a “bater” nas outras forças partidárias. O 25 de Abril trouxe-nos esta liberdade é certo. Mas não seria de esperar que, num dia como o de ontem, o princípio “a minha liberdade termina onde começa a dos outros” fosse ainda mais respeitado? Eu acho que sim. E vim embora porque quem não está bem muda-se.
Já murcharam a tua festa pá!
Continuei o meu passeio de cravo ao peito. Fui ao cinema de cravo ao peito. E troquei olhares de reconhecimento com outros que também andavam de cravo ao peito. Por este final de dia posso retomar o:
Foi bonita a tua festa pá!