Deserto...
Quatro dias de caminhada. Quatro dias de uma beleza diferente daquela a que nos habituámos. Quatro dias a pensar em cada momento que se vive porque se a mente divaga o corpo não aguenta. Quatro dias em contacto com a nossa essência. Quatro dias de imensidão, de árvores que afinal são arbustos, de vento que não nos deixa avançar, de companheirismo, de entreajuda, de contacto com mais do que uma cultura diferente da nossa, de almoços em pequenos oásis, de montagem e desmontagem de tendas, de casas-de-banho imensas, de banhos “diferentes”, de perseverança, de vontade de chegar ao fim sem nunca desistir.
Quatro noites de jantares em tendas enormes, de convívio com os nossos companheiros de jornada, de brincadeiras de um guia com uma novata nestas coisas, de explicações de culturas, de conversas numa língua tão diferente, de vento, de silêncio, de estrelas, muitas estrelas.
Quatro dias e quatro noites para nunca mais esquecer…
PS – Paulo, desculpa aproveitar-me da tua ideia ;).
3 Comments:
Quatro dias e quatro noites sentidos...
O deserto assusta-me...mas o mar também... deve ser a imensidaão de areia ou de mar...fazem-me sentir insignificante.
Eu só fico triste quando ninguém aproveita - nem desenvolve, mesmo que virando para outro deserto ;)-as minhas (poucas)ideias...
E gostei muito deste texto!
Tb kero ir!!!!!
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