setembro 29, 2008

Algumas "vacas"...

O óptimo é inimigo do bom

Este dito popular é uma “grande vaca”! Se seguirmos este dito rapidamente nos acomodaremos ao que temos em vez de procurarmos cada vez mais e melhor tentando sempre atingir a excelência. Uma ideia melhor seria "o bom é inimigo do óptimo" e com isto não se pretende criar falsas expectativas e lutas inglórias mas sim que cada um de nós almeje sempre um pouco mais a cada passo que dá.

Burro velho não aprende línguas

Esta “vaca” nem precisa de explicações… A aprendizagem deve ser feita todos os dias da nossa vida e nunca é tarde para aprender nada.

Muito riso, pouco siso

E esta, hein? Nada de rir muito, nem de se ser muito alegre porque só os sérios é que têm juízo!


Outras “vacas” virão… Aceitam-se contribuições. :)

setembro 25, 2008

A Vaca


Um rapaz e o seu Mestre andavam em viagem e um dia chegaram a uma aldeia onde necessitavam de pernoitar. Uma família muito, muito pobre deu-lhes alojamento e lá passaram a noite.

A família possuía um único bem: uma vaca. Cuidavam da vaca com a máxima atenção, alimentavam-na, procuravam que dormisse bem e se sentisse confortável. Para eles, a vaca representava tudo. Bebiam o seu leite e também o trocavam por comida juntos dos seus vizinhos. Sendo a única família da aldeia que possuía uma vaca eram bem vistos por toda a comunidade e, como tal, a vaca também representava status.

No dia seguinte, para espanto do rapaz, o Mestre antes de sair da casa matou a vaca. O rapaz ficou estupefacto: “como podia o Mestre matar a única fonte de sobrevivência de quem tão bem os tinha recebido?!” O Mestre disse-lhe apenas que tinha as suas razões.

Um ano depois o Mestre desafiou o rapaz a irem visitar a família que os tinha acolhido. O rapaz foi mas ia muito atrapalhado com medo do que iria encontrar. Mas quando lá chegaram ficou surpreendido: a casa tinha sido recuperada e a família parecia viver bem melhor do que um ano antes.

Entraram e ficaram a saber que a família depois de encontrar a vaca morta ficou desesperada com a sua sorte. No entanto, começou a pensar que tinha que arranjar rapidamente uma solução para a sua situação. Todos os membros resolveram então começar a cultivar o local onde antes se encontrava a vaca e onde esta pastava. Criaram uma pequena horta e começaram a comer o que plantavam. Acontece que o espaço que a vaca ocupava até era grandinho, algo de que nem se tinham dado conta, e a certa altura conseguiam colher mais do que comiam. Decidiram então começar a vender no mercado e rapidamente foram recompondo a sua vida.

O que uma Vaca pode impedir de alcançar por não se ver para além dela…

setembro 22, 2008

Há dias assim…

Há dias em que vem um desânimo muito grande e só apetece desistir…

… é nesses dias que é preciso ir buscar força não se sabe bem onde para continuarmos no nosso propósito…

setembro 19, 2008

Liberté




Liberté

Paul Éluard


Sur mes cahiers d'écolier
Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable sur la neige
J'écris ton nom

Sur toutes les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J'écris ton nom

Sur les images dorées
Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J'écris ton nom

Sur la jungle et le désert
Sur les nids sur les genêts
Sur l'écho de mon enfance
J'écris ton nom

Sur les merveilles des nuits
Sur le pain blanc des journées
Sur les saisons fiancées
J'écris ton nom

Sur tous mes chiffons d'azur
Sur l'étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J'écris ton nom

Sur les champs sur l'horizon
Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J'écris ton nom

Sur chaque bouffée d'aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J'écris ton nom

Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l'orage
Sur la pluie épaisse et fade
J'écris ton nom

Sur les formes scintillantes
Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J'écris ton nom

Sur les sentiers éveillés
Sur les routes déployées
Sur les places qui débordent
J'écris ton nom

Sur la lampe qui s'allume
Sur la lampe qui s'éteint
Sur mes maisons réunies
J'écris ton nom

Sur le fruit coupé en deux
Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J'écris ton nom

Sur mon chien gourmand et tendre
Sur ses oreilles dressées
Sur sa patte maladroite
J'écris ton nom

Sur le tremplin de ma porte
Sur les objets familiers
Sur le flot du feu béni
J'écris ton nom

Sur toute chair accordée
Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J'écris ton nom

Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attentives
Bien au-dessus du silence
J'écris ton nom

Sur mes refuges détruits
Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J'écris ton nom

Sur l'absence sans désir
Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J'écris ton nom

Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l'espoir sans souvenir
J'écris ton nom

Et par le pouvoir d'un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer

Liberté

Palavras

Há palavras que nos soam bem ao ouvido… muito por causa do seu significado, imagino.

Algumas das minhas favoritas são:
- Amor
- Amizade
- Paz
- Harmonia

Mas aquela que, para mim, está acima de todas é:

LIBERDADE

Adoro esta palavra!!

setembro 17, 2008

Lei do Divórcio

É mesmo muito difícil pormo-nos no lugar dos outros e ver as coisas através dos seus olhos. É difícil como o caraças!!

Eu não consigo perceber os argumentos de quem não concorda com a nova lei do divórcio argumentando que vai levar ao aumento dos divórcios e que a culpa não deveria ser retirada.

Não me parece que as pessoas se vão casar mais porque passa a ser mais fácil separar-se. Se alguém se casa já a pensar nisto nem deveria era casar ainda que seja para procriar segundo os mandamentos da religião vigente em Portugal.

E sobretudo não percebo que alguém queira manter um argumento tão arcaico como a culpa… A culpa? Andam milhares de pessoas a sofrer com culpabilizações sem sentido e não nos permitimos acabar com uma?

Do que li, parece-me que a lei protege suficientemente bem a parte que possa ser considerada mais prejudicada com o fim do casamento ou com as situações que levaram à ruptura.

Parece-me, por outro lado, muito vantajoso que ninguém tenha que ficar amarrado durante mais três anos a um casamento que já não faz sentido apenas porque o outro cônjuge se recusa a dar o divórcio. Ninguém tem CULPA de deixar de gostar.

Parece-me…